quinta-feira






“Trois destinées se rencontrent. Jean, issu de la bourgeoisie, est dévoré d’ambition. Directeur des informations d’une grande radio, il quitte femme et enfants pour Janine, fille de militants communistes et jeune comédienne. Mais cette relation prend fin et deux ans plus tard Janine est devenue styliste en province. C’est là qu’elle rencontre René, fils de paysans catholiques et directeur d’une usine textile. Au fur et à mesure que les trois histoires se développent, intervient (dans son propre rôle) le biologiste Henri Laborit qui, à partir de ses expériences sur les rats, est en mesure d’exposer certaines lois du comportement humain. Lutte, fuite ou inhibition, chacun réagit selon des pulsions de type primaire”





“Porque a imagem é ao mesmo tempo criação e, tal como o escultor arranca uma forma ao bloco de pedra, Resnais assume o filme como uma realidade interior que é preciso arrancar ao real informe”






"Quando aborda a ficção, Resnais tenta tornar patente o processo de irrealização do visível, transformação dos signos exteriores perceptíveis em indícios duma verdade – duma expectativa, dum medo – interior. Esta irrealização organiza-se em parte como uma onirização, em parte como uma submissão a esquemas pré-estabelecidos a que as personagens se conformam – a demonstração de Mon Oncle d’Amérique."





"Os heróis de Mon Oncle d’Amérique julgam imitar os seus ídolos, mas de facto, limitaram-se a responder, como ratos de laboratório, a estímulos, a condicionamentos."





« Un cerveau ça ne sert pas à penser, mais ça sert à agir ». Henri Labourit


(texto em português: Saguenail in A Grande Ilusão – Revista de Cinema nº 17 Março 1995)

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